Pensamento y Revolução

Pensamento y Revolução
"A emancipação do proletariado é tarefa do próprio proletariado" A História cobra muito caro pelas nossas vacilações.É hora de aprofundsar o combate pela organização internacional do proletariado.As crises do sistema capitalista se avolumam, não é chegada a hora para vacilações. Para que não se perca o trem da revolução numa nova vaga revolucionária que se avizinhe.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Autonomia Universitária SEMPRE!!!

Quando em 1968 levantávamos a bandeira em defesa da Autonomia Universitária; quando repudiámos a  bárbara invasão da PUC de São Paulo, clamamos pé4la Autonomia Universitária. Nunca pensávamos que essa Autonomia era uma reivindicação transitória colocada apenas contra a Ditadura Militar.Era uma questão de princípio, como o é a questão do Sindicato Livre e Independente, todo poder aos conselhos, direito a pluralidade partidária, isso fosse na ditadura, fosse na "democracia" burguesa, fosse na democracia proletária (socialismo).
A mídia joga pesado tentando (desin)formar a opinião pública, associando a resistencia estudantil aos crimes e consumo de droga na Cidade Universitária.
"ao rio que tudo carrega ,dizem ser violento,mas não dizem violenta as margens que o comprime"...
Ressaltam o fato dos estudantes enrolarem camisetas no rosto, para evitar sua identificação, como se eles fossem bandidos e não estudantes vítimas da repressão (caça às bruxas) da reitoria que culmina inclusive com a expulsão de alunos que se rebelam contra o autoritarismo imposto na Universidade. Interessante notar o cuidado com que a rede Globo, logo após dar as notícias da USP, geralmente acopla notícias de crimes e de ação do narco tráfico; não é mero acaso!
Mas voltemos aos fatos.
Numa tentativa de assalto no estacionamento da Universidade, um estudante foi morto pelços ladrões. Aproveitando a comoção que tal fato desencadeou e a exploração midiática deste fato, a reitoria solicitou a presença pa polícia no Campus.
A partir deste momento a Autonomia Universitária foi , formalmente, rompida.Aliás o processo que vem esgarçando essa autonomia, através da subordinação do currículo aos interesses de empresas e não mais à pesquisa científica livre de interesses econômicos.
É preciso situar a questão a um quadro em que os movimentos (inclusive o estudantil) estão em descenso e não mostram resistencia as perdas graduais de seus direitos duramente conquistados.O ensino público até o nível médio é de péssima qualidade e afunila através do vestibular elitizando cada vez mais o perfil dos estudantes universitários da USP, em sua maioria. A antiga, tão propagada união estudantil-operária já não parece importar tanto. Tudo isso reforça o poder da reitoria e do reitor nomeado pelo governador Alkimin.
Desde de minha época na Universidade (uns 40 anos atrás), parcelas de estudantes consomem maconha e outras drogas, na sua maioria, sem causar nenhum prejuizo no seu aproveitamento escolar. Aliás maconha é consumida quazse que livremente pela cidade e mesmo o nefasto crak tem seu gueto na "cracolândia" onde a presença policial não inibi seu consumo.
Existe ,hoje, um forte movimento pela discriminalização da maconha. Isso não quer dizer que eu particularmente seja usuária ou ache que esse movimento levará a alguma conquista em direção ao socialismo, mas é sabido que as leis caducam pelo seu descumprimento, e me parece que a maconha segue este percurso.
Aliás vale á pena refletir; o que é droga? Droga é tudo o que causa dependência química e psicológica. Daí se conclui que cigarro é droga.E porquê ele não é criminalizado? E a bebida alcóolica então, tão nefasta e geradora de mortes e violência continua sendo vendida, apenas com uma restrição (legal e não real) à idade.
Não defendo nenhuma droga, só não entendo essa associação ao movimento dos estudantes aos colegas que fumavam maconha no Campus. Não entendo a lógica do sistema que proibe umas drogas e libera outras.
Mas o que interessa no momento é a quebra da Autonomia Universitária sob a ridícula alegação de garantir a segurança dos estudantes.
Bem, se polícia rondando pelas ruas garantisse segurança, área próxima a delegacia seria um mar de tranquilidade, o que a prática nos mostra como inverdade.
Um bom sistema de prevenção, com policiamento ostensivo no entorno do Campus, boa iluminação9, Cãmeras de segurança, um maior número de funcionários ,muito bem preparados, garantiria muito mais a segurança da USP e evitaria esse lamentável e previsível incidente entre estudantes e policiais.
A reação inicial de tomar o Prédio de Latras e Filosofia, que ficava mais próxima a área de conflito foi correta, depois a ocupação da reitoria que é o centro do poder e a responsável imediata pela quebra da Autonomia Universitária foi mais correta ainda.
E eu iria até mais longe, não apenas na ocupação mas tentando implantar uma gestão democrática na Universidade.
A essa luta deveriam acoplar outras como:
1. incorporação do ENEN na seleção da USP
2.A implantação de um novo método de decisão curricular; resultante da discussão dos docentes e discentes e representantes da sociedade decidindo o conteúdo dos cursos.
A criação de Conselhos de alunos eleitos em Plenárias nas salas de aula e nas Faculdades que iriam juntamente com funcionários e docentes decidir sobre os rumos da Universoidade.
3.Decisões mais importantes seriam através de Congressos anuais e em Extraordinários emcaso emergenciais, com a presença de delegados eleitos para isso e aberto a toidos os interessados com direito à voz.
4.Pela verdadeira AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA.Pela verdadeira Democracia dentro da Universidade.
5.Pelo fim da subordinação do ensino Universitário aos interesses empresáriais ,mas uma Universidade voltada aos interesses de toda Sociedade, principalmente ao proletariado.
DE IMEDIATO:
Diante o eminente risco da força policial atacar(a pedido do próprio reitor!!!) os companheiros que se encontram na reitoria,
UNIVERSIDADE LIVRE JÁ!
FORA POLÍCIA DO CAMPUS!
PELO FIM DA MANIPULAÇÃO DA MÍDIA AO NOTICIAR OS FATOS!
POR UMA CARTA ABERTA ,A SER PUBLICADA PELA MÍDIA, COM A VERSÃO DOS FATOS SEGUNDO OS ESTUDANTES.  

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