Pensamento y Revolução

Pensamento y Revolução
"A emancipação do proletariado é tarefa do próprio proletariado" A História cobra muito caro pelas nossas vacilações.É hora de aprofundsar o combate pela organização internacional do proletariado.As crises do sistema capitalista se avolumam, não é chegada a hora para vacilações. Para que não se perca o trem da revolução numa nova vaga revolucionária que se avizinhe.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Debatendo com um ex companheiro trotskysta

Texto de AR    
Assunto: Fwd: Verde: a cor nova do comunismo: A natureza fala pesado e desmente o ecologismo alarmista
Querem deixar a população angustiada? Quem quer e por quê? Porque assim todos vamos querer um governo mundial que nos proteja das guerras, catástrofes naturais, doenças epidêmicas e de tudo. A finalidade é infantilizar a todos e induzir ao Estado Babá - que cuida de tudo, mas lhe tira a liberdade, claro. A ONU, a OMS e tantas outras entidades mundialistas são a base desta Nova Ordem Mundial. É o mundo da Revolução Comunista Gramscista, da New Age, de George Soros et caterva. E o objetivo primeiro da Nova Ordem Mundial é a destruição da economia dos EUA - o único país que ainda pode ir contra as "Uniões", tipo União Européia, Unasul e outros embriões do Governo Mundial. Que Deus nos ajude! Abraços,

Debate com um ex “simpatizante” Trotskysta.

Prezado amigo A.R., você cheirou?
Desculpe, mas às vezes você voa tanto que acho impossível, que alguém em sã consciência pense desta forma.
Quem anda angustiado, você? Quem quer ser protegido, pelo estado, das guerras, catástrofes, doenças endêmicas... Apocalipse, quando o Estado é o responsável direto por esses males ,seja pela ação ou pela omissão?
A humanidade é dona de seu próprio destino, os estados se mostraram ao longo da história não como pais ou “babás”, mas patrões, que usurparam da humanidade o direito de decisão, através de séculos de opressão destruindo as formas de organização autônomas que a humanidade gera para solucionar seus problemas e assumindo as rédeas do controle, sem o retorno dos cuidados que deveria dar à população.
 Liberdade é a medida da necessidade e ninguém abre mão das suas necessidades básicas. Quem fala em liberdade, viveu o período da ditadura em “brancas nuvens”, restringia seus atos de rebeldia em fumar maconha. Os que tiveram realmente sua liberdade cerceada lutaram com todas suas forças, com garra, até com a vida para resistir às investidas do Estado apoiado fortemente pelo Tio San. E só conseguimos recuperar, em parte, esta liberdade, quando a ausência de liberdade começou a oprimir uma parcela maior da sociedade, nas lutas por direitos trabalhistas, salariais, terra; e então se chegou aos (“você tem fome do quê”; ”a gente não quer só comida, quer bebida diversão e arte...”) os estudantes universitários e parcelas da pequena burguesia.
Medo de catástrofes? O mundo, segundo cientistas mais sérios, é conseqüência de uma catástrofe cósmica que através de milhões de anos e muitos acasos, gerou um planeta com possibilidades de vida. Uma vida dinâmica que foi  evoluindo, sendo destruída por outros acasos e transformada até chegar nesse acaso que somos nós, humanos da atualidade.
As catástrofes ainda acontecem e podem acontecer em dimensão maior, dentro de um universo infinito e anárquico. Mas temos que reconhecer a nossa competência em também propiciar a autodestruição. A perspectiva de vida humana aumentou bastante nos últimos séculos, a mortalidade infantil diminuiu sensivelmente. È lógico que esses benefícios não atende às ex-colônias africanas, asiáticas e mesmo latinas americanas (embora o Brasil seja um dos beneficiados). Mas embora se dê condições de sobrevida, não se dá condições dignas de sobrevivência.
O estado capitalista diminui drasticamente os benefícios sociais (aposentadoria, assistência médica, medicação, escolas, moradia...) e essa carência nas pontas (infância e velhice) acabam por provocar um genocídio no meio (juventude, idade adulta) através da violência, do narcotráfico, desemprego, da falta de estrutura mínima para que as pessoas possam viver e conviver socialmente de forma produtiva. Esses são os males do sistema capitalista que vê a necessidade do lucro sempre em curto prazo e (em nome da dita “liberdade”) se recusa a uma planificação econômica que responda às necessidades básicas da humanidade.
Uma forte indústria de guerra proporciona a matéria prima para genocídios, para infindáveis guerras, grupos de extermínio. Depois da segunda guerra mundial, na verdade, o mundo não teve um período real de paz. Vivemos a decadência do sistema financeiro, a luta  feroz de povos contra povos, crimes hediondos contra o direito de migração, contra o modo de vida do outro (a intolerância social).
Mas acredito que a humanidade tem a capacidade de pegar seu destino nas mãos e através de organizações próprias possa destruir o estado “patrão, ou babá “(como você o chama) que até hoje só o oprimiu. Construiremos uma nova base de organização social.
Levará tempo?Sim.
Isso nos livrará de riscos de novos acasos que destruam o planeta, ou parte das espécies existentes, como aconteceu com os dinossauros? Não, mas com certeza vai deter a destruição dos recursos naturais em ritmo acelerado como faz atualmente o Estado Burguês.
Mas a vida é isso, é viver o hoje, sonhar o amanhã como se fosse possível garanti-lo, não por motivos individualistas, amores familiares de perpetuação da família, mas pelo amor a humanidade, a vida e a certeza da possibilidade de um futuro cada vez melhor, mas sobre outras bases que não as do mundo capitalista que vivemos.
Ana Fuentes      


 

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